Axel G. Otto

Nasci em Malanje, uma cidade do norte de Angola, no dia 07/08/1992. Aos 9 anos, mudei-me com a família para a capital, Luanda, onde resido atualmente. Minha paixão pela literatura e pela escrita surgiu, surpreendentemente, quando estava estudando Engenharia de Minas na Faculdade.

Antes mesmo de terminar o curso, viajei para Londres, a fim de estudar Inglês, e acabei explorando mais a fundo o universo literário. Tive várias discussões sobre literatura que acabaram despertando em mim o gosto e a ânsia pela escrita.

Os meus primeiros escritos consistiam em artigos de opinião sobre o sistema educativo angolano, do qual sempre fiz parte, primeiro como estudante e mais tarde como professor.

Sempre olhei para escrita como um exercício intelectual e apenas partilhava meus escritos com alguns poucos amigos. A partir de 2016, porém, adotei a escrita também como um recurso terapêutico para me ajudar a lidar com a perda de uma pessoa querida. E dessas sessões terapêuticas surgiram algumas obras não publicadas, tais como: Cartas de lado nenhum; Borboletas azuis, Você é inesquecível e Sammy – Um peixinho peculiar.

Em 2018, escrevi Castelos Insufláveis e depois de partilhá-lo com alguns amigos chegados, como era habitual, fui incentivado a partilhá-lo com uma Editora, o que acabei fazendo em 2021 ao enviar o meu primeiro original à Sagarana Editora.

Ao decidir partilhar os meus escritos com o mundo, adotei um pseudônimo para separar o meu eu literário daquilo que sou no dia a dia. Sou meio fanático pelo reservismo e acabei alinhando isso ao meu interesse em apoiar a luta pela preservação dos Axolotes, uma espécie de anfíbios ameaçada de extinção.

Meu pseudônimo, Axel Otto, é uma referência clara aos Axolotles (em Inglês), de quem quase sempre acabo arranjando uma forma de mencionar nos meus livros. Acabei inserindo o G à inicial do meu apelido, apenas para preservar a minha identidade e não distanciar-me completamente daquilo que sou, mantendo os mesmos princípios e valores.

Actualmente, é comum trancar-me em meu balão imaginário, enquanto navego pelo universo literário. Ora nas asas de algum clássico ou mergulhado em alguma historinha minha que, na melhor das hipóteses, nunca chegará ao mundo.


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