sinopse

O POLH na Europa – Português como Língua de Herança (volume 4 – Espanha) reúne os artigos apresentados no V Simpósio Europeu sobre o Ensino de Português como Língua de Herança (SEPOLH), realizado em Barcelona, na Espanha, em 2021.

São artigos de diversos pesquisadores sobre o Português como Língua de Herança (POLH), apresentando os mais recentes trabalhos teóricos e as experiências pedagógicas desenvolvidos nessa área de estudos.

Como eixo temático, foi proposto o tema “Plurilinguismo, diversidade e translinguagens” – permeado pelas experiências didáticas nos contextos de adaptação exigidos pela pandemia, o que se refletiu, principalmente, num avanço nas propostas e discussões sobre os cursos em formato on-line.

Neste livro, essas temáticas organizam-se em dois blocos: o primeiro, dedicado às reflexões mais de cunho teórico, ainda que surgidas de experiências de sala de aula, e o segundo, com relatos de práticas pedagógicas. Enquanto a primeira parte do livro dialoga com aspectos relacionados às comunidades de prática do português como língua de herança e com a translinguagem, um dos eixos temáticos do evento presencial, a segunda parte destaca o trabalho pedagógico realizado por profissionais de POLH que buscaram adaptar-se aos novos tempos de ensino a distância e contribuem para o desenvolvimento da nossa área de pesquisa-ação.

O SEPOLH acontece a cada dois anos em uma cidade da comunidade europeia. Para saber mais, clique aqui.

Este volume de O POLH na Europa, lançado em 2023, traz consigo a responsabilidade de se integrar às comemorações de dez anos do evento a ser realizado em Portugal. Como uma proposta inovadora, bienal e itinerante, acompanhamos, desde 2013, a realização do SEPOLH em cinco países: Reino Unido, Alemanha, Suíça, Itália e Espanha. A cada edição, o evento amadureceu, estruturou-se e cresceu, tendo se transformado num fórum de discussão essencial ao português como língua de herança.

Um marco de como o SEPOLH vem contribuindo para a discussão acadêmica em torno do POLH é, precisamente, o início da publicação da série de livros O POLH na Europa, iniciada a partir dos resultados do II SEPOLH, os quais originaram o primeiro volume publicado. Essa é a razão de a numeração dos volumes não acompanhar a dos SEPOLH, de modo que este quarto volume de O POLH na Europa registra alguns resultados do V SEPOLH.

Os desafios de organizar o V SEPOLH, além daqueles próprios de planejar um evento internacional, incluíram ainda o cenário incerto da pandemia por Covid-19. Tivemos dúvidas sobre a realização do evento, pois não era possível saber como a pandemia e suas restrições evoluiriam. Finalmente, decidimos ir adiante e oferecer aos participantes um formato híbrido, que possibilitou a escolha pela participação em formato presencial ou virtual síncrona, além da concessão de acesso a um ambiente virtual de consulta e interação com palestrantes e demais participantes durante e após a finalização do evento. Assim, 88 participantes de mais de 18 países nos acompanharam.

Como eixo temático, foi proposto o tema “Plurilinguismo, diversidade e translinguagens” – permeado pelas experiências didáticas nos contextos de adaptação exigidos pela pandemia, o que se refletiu, principalmente, num avanço nas propostas e discussões sobre os cursos em formato on-line. Dessa forma, observamos os capítulos reunidos neste livro, fruto dos trabalhos apresentados e reflexões surgidas no V SEPOLH, abordarem temas como a translinguagem e capoeira no ensino de POLH, educação inclusiva, alteridades, uso de tecnologia, jogos e plataformas de leitura digitais nas aulas, e continuam avançando em questões como liderança comunitária, avaliação, competência comunicativa, heterogeneidade dos grupos e trabalho com projetos inovadores, como o kamishibai.

Neste livro, essas temáticas organizam-se em dois blocos: o primeiro, dedicado às reflexões mais de cunho teórico, ainda que surgidas de experiências de sala de aula, e o segundo, com relatos de práticas pedagógicas. Enquanto a primeira parte do livro dialoga com aspectos relacionados às comunidades de prática do português como língua de herança e com a translinguagem, um dos eixos temáticos do evento presencial, a segunda parte destaca o trabalho pedagógico realizado por profissionais de POLH que buscaram adaptar-se aos novos tempos de ensino a distância e contribuem para o desenvolvimento da nossa área de pesquisa-ação. Passamos, assim, a apresentar os capítulos que compõem a obra.

O primeiro deles, escrito pela prof.ª Ana Souza e por Linet Arthur, destaca o desenvolvimento do profissional de português como língua de herança. O texto, originalmente publicado em inglês e traduzido especialmente para este volume, foca sua pesquisa na formação e no estilo de lideranças presentes nas escolas comunitárias de POLH no Reino Unido. Os resultados da pesquisa realizada indicam que o desenvolvimento de uma comunidade de prática e de formas de liderança geram grandes benefícios para o desenvolvimento dos profissionais de POLH e, consequentemente, para seu engajamento na comunidade/escola.

No segundo capítulo, Daniella Ringhofer nos convida a refletir sobre “Os exames de português para jovens falantes de língua de herança no contexto das políticas linguísticas”. Nele, discute-se o que seria “proficiência” em contexto de POLH, com dados sobre o ensino da modalidade da Áustria, país onde também foram aplicados, em 2019 e 2021, exames de português a um grupo de 20 adolescentes entre 13 e 18 anos. A discussão engloba, entre outros aspectos, a de pluricentralidade da língua, a do idioma como um capital cultural, o processo e resultados dessa iniciativa-piloto e seu potencial no contexto de POLH.

O terceiro texto, de Karen Kênnia Couto Silva, fundamenta o uso das translinguagens em oficinas pedagógicas num contexto de ensino de POLH na França a partir de expressões idiomáticas com sentido equivalente em português e francês. O estudo exemplifica como as expressões idiomáticas permitem uma ampla utilização do repertório linguístico dos alunos para produzir sentidos com recursos multimodais (desenho, música, mímica etc.) que estimulam a competência comunicativa dos falantes bi/plurilíngues em suas interações mediante saberes culturais e lexicais compartilhados, favorecendo a construção e a utilização do repertório linguístico em vez de estimular o domínio em separado de cada língua.

O quarto capítulo, de autoria de Miriam Müller Vinzentini e Isabela Gomes Perrucci, nos apresenta o conceito da inclusão aplicado às aulas de língua de herança. A partir de um estudo realizado com pais e professores da Associação Brasileira de Educação e Cultura (ABEC) no contexto da Suíça alemã, as autoras defendem a necessidade de refletir sobre a heterogeneidade presente nos contextos de língua de herança, com especial foco nas necessidades educativas especiais. Com base nos resultados, apresentam propostas didáticas pautadas na inovação de ambientes, metodologias e recursos pedagógicos para trabalhar com a perspectiva inclusiva no âmbito do POLH.

A seguir, Jamile do Carmo Staniek nos apresenta ao conceito de geopoética e como ele pode se relacionar com o POLH em “Língua de ‘herançaS’: uma geopoética das alteridades a partir de duas práticas interdisciplinares com o Programa Sempre-Viva a Língua Portuguesa”, com elementos do contexto de Düsseldorf, na Alemanha. Na geopoética, língua e linguagem coadunam-se como expressão de “territorialidades”, trabalho feito, na língua de herançaS, por meio da tríade Sabedorias-Sensibilização-Socialização, que marcam o processo de aprendizagem dos participantes nas experiências relatadas em um campo dinâmico, dialogicamente intercultural, dentro do qual pode-se interagir (re)construtivamente. São discussões pertinentes à prática pedagógica.

No sexto capítulo, intitulado “Aspectos culturais da capoeira e o Português como Língua de Herança: possibilidades para experiências linguísticas orgânicas”, os autores Marcelo Braz e Christian Mwewa conectam a língua portuguesa e a cultura brasileira ao universo do POLH por meio da capoeira, prática considerada patrimônio cultural da humanidade pela Unesco. A sua presença é tão relevante que o Ministério de Relações Exteriores lançou, em sua coleção “Propostas curriculares para ensino de português no exterior”, o volume “Proposta curricular para o ensino de português para praticantes de capoeira”. Baseado nestas propostas, juntamente com as vivências coletadas nos treinos de capoeira, os autores propõem desenvolver um material didático direcionado aos professores de capoeira capaz de afirmar a prática da capoeira com intencionalidade linguística, ou seja, aprendendo a língua vinculada aos rituais da capoeira, às suas músicas e aos símbolos.

Em “Análise de material didático de POLH: uma perspectiva integradora”, Camila Lira e Juliana Azevedo-Gomes abordam o tema da seleção e uso de materiais didáticos para o ensino do POLH. Neste capítulo, as autoras refletem sobre o uso de materiais e analisam três livros didáticos dirigidos ao ensino do português como língua de herança. Além disso, utilizando elementos comuns de alguns modelos de análise de materiais, elaboram uma guia para a análise de materiais didáticos para o ensino de POLH. O propósito deste trabalho é promover uma reflexão crítica sobre o uso de materiais didáticos para o ensino do POLH e oferecer aos educadores uma ferramenta didática para analisá-los e selecioná-los de acordo com suas necessidades.

A segunda metade da obra, como mencionado, concentra relatos de experiências aplicadas à prática de ensino de POLH, incorporando o uso das tecnologias e formatos on-line.

No oitavo capítulo, Rita Dorneles expõe os resultados de seu projeto sobre os 200 anos da migração suíça para o Brasil, a partir da produção de um podcast em “A tecnologia e as novas mídias (auxiliando) nas aulas com adolescentes e pré-adolescentes”. O projeto, realizado no contexto da Suíça francófona, abarca elementos essenciais no ensino da língua de herança, como é o caso da integração dos repertórios linguísticos e culturais dos falantes de herança e da aplicação de recursos pedagógicos afins à faixa etária e ao contexto dos alunos. A autora também aponta para a necessidade de refletir sobre a promoção do aprendizado significativo a partir dos interesses autênticos dos estudantes, aspecto a ser considerado em toda planificação didática e que facilita seu envolvimento voluntário, especialmente no contexto de ensino de língua de herança.

Passamos, então, no nono capítulo, “Os Jogos Digitais como recurso de aprendizagem de POLH no contexto EAD”, às experiências e reflexões apresentadas por Roberta Oliveira Ramos e Tatiana Feijó Brandão sobre o uso de jogos digitais e sua adaptação para o ensino de POLH em contexto de educação à distância na Alemanha. Analisando as aulas, as autoras revelam que os jogos ajudaram tanto na aprendizagem de POLH como no desenvolvimento de outras habilidades, como atenção, memorização e raciocínio lógico, e transformaram o papel do professor em um mediador capaz de adaptar as aulas para a sua realidade dentro do ensino de POLH, fazendo com que o aluno tenha uma aprendizagem ativa e tornando as aulas mais agradáveis e dinâmicas.

Continuando com o trabalho em formato on-line, Andreia Sanchez Moroni nos relata a experiência com um itinerário de escrita criativa aplicado a um grupo de quatro alunos de 9 anos, de três países diferentes, em “Um dia uma pessoa com uma espada cortou o ar e criou um portal que me sugou: Itinerário de escrita criativa como caminho para o letramento em português língua de herança”, o décimo capítulo do livro. Provoca-se a discussão sobre a necessidade de oferecer contextos específicos para que se avance no letramento na língua de herança. A experiência relatada, em que os alunos confeccionaram um livro escrito em primeira pessoa de seu personagem favorito, estendeu-se por seis meses e dotou os alunos de confiança para que possam escrever em POLH, proporcionando-lhes a oportunidade de escrever em sua língua de herança com constância e com a motivação de uma proposta criativa que contribui para sua formação literária.

No capítulo 11, “O trabalho com gêneros textuais e a competência comunicativa em POLH”, Maria Rosa Del Gaudio e Uyara Liege apresentam sua proposta pedagógica no contexto de Nápoles, na Itália, com crianças de 2 a 10 anos. As autoras defendem o desenvolvimento da competência comunicativa através da diversidade de gêneros textuais nas aulas de POLH, o que permite ampliar as vivências socioculturais dos falantes de herança. Além disso, suscitam uma reflexão sobre a necessidade de validar as tentativas de comunicação autêntica das crianças em seus diferentes idiomas, valorizando sua bagagem linguística e cultural e fomentando sua conexão afetiva com a língua de herança.

No capítulo 12, “Educação em/com Português Língua de Herança em contexto educativo – potencialidades do kamishibai plurilingue”, Rosa Maria Faneca aborda a pluralidade linguística e cultural nas escolas portuguesas. O artigo descreve o uso de kamishibais plurilíngues para o desenvolvimento das competências linguísticas na língua de heranca. Proveniente da tradição oral japonesa, este teatro de papel é uma ferramenta de narração de histórias que vem recebendo uma atenção especial nos últimos anos devido às suas potencialidades educativas e características multimodais. Os resultados apresentados neste artigo foram coletados através do Concurso Kamishibai Plurilingue Portugal (2018/2019) e mostra como este recurso pode ajudar alunos das escolas regulares a desenvolver sua identidade linguística através do contato com diferentes variedades do português e com outras línguas estrangeiras.

Por fim, no capítulo 13, “Ensinar o oral em classes heterogêneas de ensino de POLH: Entre a língua de herança e a língua de escolarização”, Carla Silva-Hardmeyer e Dulcimara da Silva compartilham uma experiência didática realizada no contexto da Suíça francófona sobre o gênero de texto oral. O trabalho descreve uma sequência didática que valoriza os conhecimentos prévios dos alunos na língua de escolarização, neste caso, o francês, para impulsionar o desenvolvimento das capacidades linguísticas necessárias para a produção de gêneros de textos orais em português. Os resultados facilitam diretrizes para a elaboração de materiais que interrelacionam a língua majoritária com a língua de herança e evidenciam como esta proposta é capaz de contribuir ao aprendizado dos alunos, e ao desenvolvimento profissional docente.

Desejamos a todos uma boa leitura e vida longa ao SEPOLH, que com as oportunidades de troca de saberes nos dá a todos motivos mais que de sobra para comemorar os dez anos desta estrada.

Dedicatória

Agradecimentos

Apresentação

 Parte I – Teoria

  1. Liderança distribuída e comunidade de prática: impacto em uma escola complementar de POLH no Reino Unido. Ana Souza, Linet Arthur
  2. Os exames de Português para jovens falantes de língua de herança no contexto das políticas linguísticas. Daniella Ringhofer
  3. Translinguagem no ensino de PLH: um exemplo de prática pedagógica a partir de expressões idiomáticas. Karen Kênnia Couto Silva
  4. Olha eu aqui, professora! Uma reflexão sobre práticas da educação inclusiva no ensino de POLH. Miriam Müller Vinzentini, Isabela Gomes Perrucci
  5. Língua de “herançaS”: uma geopoética das alteridades a partir de duas práticas interdisciplinares com o Programa Sempre-Viva a Língua Portuguesa. Jamile do Carmo Staniek
  6. Aspectos culturais da capoeira e o Português como língua de herança: possibilidades para experiências linguísticas orgânicas. Marcelo Braz, Christian Mwewa
  7. Análise de material didático de POLH: uma perspectiva integradora. Camila Lira, Juliana Azevedo-Gomes

Parte II: Prática 

  1. A tecnologia e as novas mídias (auxiliando) nas aulas com adolescentes e pré-adolescentes. Rita Dornelles
  2. Os jogos digitais como recurso de aprendizagem de POLH no contexto EAD. Roberta Oliveira Ramos, Tatiana Feijó Brandão
  3. “Um dia uma pessoa com uma espada cortou o ar e criou um portal que me sugou”: Itinerário de escrita criativa como caminho para o letramento em português língua de herança. Andreia Sanchez Moron
  4. O trabalho com gêneros textuais e a competência comunicativa em POLH. Maria Rosa Del Gaudio, Uyara Liege
  5. Educação em/com português língua de herança em contexto educativo: potencialidades do Kamishibai Plurilingue. Rosa Maria Faneca
  6. Ensinar o oral em classes heterogêneas de ensino de POLH: entre a língua de herança e a língua de escolarização. Carla Silva-Hardmeyer, Dulcimara da Silva

 

O POLH na Europa – Português como Língua de Herança (volume 4 – Espanha)

Camila Lira, Andreia Sanchez Moroni, Juliana Azevedo-Gomes

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detalhes do produto

  • Título: O POLH na Europa – Português como Língua de Herança (volume 4 – Espanha)
  • Autores: Camila Lira, Andreia Sanchez Moroni, Juliana Azevedo-Gomes
  • Coleção: Projetos acadêmicos
  • Assunto: Idiomas, referência e educação
  • Editora: Sagarana Editora
  • Ano de lançamento: 2023
  • Idioma: Português
  • Nº de Páginas: 236
  • Formato: 210 x 297
  • ISBN eBook: 978-989-9117-23-5
  • Encadernação: brochura

Sobre o autor

Camila Lira

Camila Lira

Camila Lira fez doutorado na Universidade Europa Viadrina (Frankfurt Oder, Alemanha) e é mestre em Alemão como Língua Estrangeira com ênfase em bilinguismo pela Universidade Ludwig Maximiliam (Munique, Alemanha). É graduada em Letras Português-Alemão pela Universidade de São Paulo (USP) e formou-se no antigo Magistério em 1999 no CEFAM – Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento para o Magistério – Osasco, Brasil.

Durante 6 anos, foi professora concursada para a educação infantil em Barueri, onde trabalhou com turmas em fase de alfabetização. Também trabalhou com ensino fundamental, ensinando Português. Motivada a aprender mais sobre o idioma alemão, fez intercâmbio na cidade de Munique, onde buscou possibilidades para continuar seus estudos. É nessa cidade que começou a dar aulas de Português como Língua Estrangeira (PLE) e conheceu a Linguarte, associação para o ensino e promoção do Português como Língua de Herança. Começou a trabalhar na Linguarte com turmas de POLH e de PLE em 2009. Além destas aulas, atua como professora de PLE na Universidade Técnica de Munique e de alemão em escolas particulares.

A partir de 2010, Camila Lira passou a coordenar os grupos de ensino de POLH da Linguarte. Através desta organização oferece também apoio aos pais e à comunidade sobre o bilinguismo, em trabalho conjunto com o Instituto para o Multilinguismo da Universidade Ludwig Maximilian (LMU). Cofundou o Centro de Informação e Apoio sobre Educação Bilíngue – Português como Língua de Herança (CIAEB-PLH) e organizou o II-SEPOLH – Simpósio Europeu sobre o Ensino de Português como Língua de Herança (2015) e o IV Seminário Europeu sobre a Imigraçao Brasileira na Europa (2016), em Munique.

É uma das organizadoras do livro O POLH na Europa - Português como Língua de Herança (volume 2 - Suíça).

Andreia Sanchez Moroni

Andreia Sanchez Moroni

É Coordenadora-Geral do Instituto Guimarães Rosa Barcelona e professora da Faculdade de Educação da Universidad Internacional de La Rioja (Unir), na Espanha. Doutora em Linguística Aplicada
pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Brasil, e em Estudos Linguísticos, Literários e
Culturais pela Universitat de Barcelona (UB). Desde 2010, pesquisa e promove o português como língua
de herança na comunidade brasileira residente na Catalunha. Membro do Centro Universitário de Sociolinguística e Comunicação (Centre Universitari de Sociolinguística i Comunicació – CUSC) da UB, do
grupo de pesquisa Multilinguismo em Contextos Familiares, Religiosos e Educacionais (MultiFaRE), da
Rede Idiomas sem Fronteiras (IsF) e do Observatório de Português Língua Estrangeira/Segunda Língua.
É sócia-fundadora da Associação de Pais de Brasileirinhos da Catalunha (APBC), onde foi presidente na
gestão de 2015-2017. Desde 2018, dá aulas de português como língua de herança. Também é tradutora,
editora, autora de livros infantis e contadora de histórias.

Uma das organizadoras do livro O POLH na Europa - Português como Língua de Herança (vol. 4 - Espanha).

Juliana Azevedo-Gomes

Juliana Azevedo-Gomes

Juliana Azevedo-Gomes é Pedagoga e Psicopedagoga, mestre e doutora em Didática e Organização educativa pela Universitat de Barcelona.

Atualmente, realiza pesquisa pós-doutoral em Didática plurilíngue na Universidade de Aveiro, em Portugal.

É professora do departamento de Formação de Professores da Universidad Europea del Atlántico (Espanha), onde atua como professora e pesquisadora da área de processos didáticos para a educação básica e superior. É uma das fundadoras do Elo Europeu de Educadores de POLH e desde 2012, professora de português como língua de herança na Associação de Pais de Brasileirinhos na Catalunha em Barcelona, Espanha. Nas redes sociais, mantém o perfil Ensinar Português como Língua de Herança no Facebook e no Instagram, onde compartilha reflexões, estudos e material relacionado com a transmissão do português como língua de herança.

Possui especial interesse em pesquisas relacionadas com a didática aplicada ao âmbito virtual, plurilinguismo, interculturalidade e línguas em contato. É membro do grupo de pesquisa Formación Intercultural e Innovación en Educación de la Universidad Internacional Iberoamericana (México) e colaboradora do Grupo de Investigación y Asesoramiento Didáctico (GIAD) da Universitat de Barcelona (Espanha).

Juliana Azevedo-Gomes é uma das organizadoras do livro O POLH na Europa - O Português como Língua de Herança (volume 2 - Suíça).

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